novembro 3, 2024
Esporte

Bahia tem sequência de três partidas cruciais para a temporada

Por competições distintas, Tricolor encara Jacuipense, Volta Redonda e RB Bragantino

Por mais que a equipe tricolor esteja focada no objetivo imediato, que é a conquista do Baiano, não dá para ignorar uma visão global sobre os outros objetivos. Mesmo em estágios diferentes em cada competição, os próximos três compromissos, envolvendo Baiano, Copa do Brasil e Brasileiro, terão importância fundamental para o futuro do Bahia na temporada.

No domingo, o Esquadrão encara o Jacuipense, na Fonte Nova, em busca do primeiro título de 2023. Em seguida, provavelmente no dia 12, uma quarta-feira, o adversário será o Volta Redonda, fora de casa, pela terceira fase da Copa do Brasil. E no domingo seguinte, dia 16, o Red Bull Bragantino será o oponente tricolor na estreia da Série A, também longe de Salvador.

Cada confronto tem alta importância para as pretensões  da equipe  no ano. O Bahia ficou de fora das decisões estaduais nos últimos dois anos e pode voltar a conquistar um Campeonato Baiano três anos depois de superar o Atlético de Alagoinhas, nos pênaltis, para ficar com o 49º título estadual. O regulamento ainda é o mesmo e o Esquadrão precisa vencer nos 90 minutos para levar a taça. Um novo empate levaria a decisão novamente para o drama dos pênaltis.

“O Bahia tem um peso muito grande no Campeonato Baiano. A gente não é campeão há dois anos e sente esse peso, essa vontade de vencer. A gente está trabalhando, dormindo e acordando só pensando nesse jogo de domingo, para que tudo ocorra bem e a gente saia com esse título tão esperado por todos nós, que consagra esse meio turno que fizemos”, disse o zagueiro Kanu, em entrevista coletiva ontem.

Apesar das críticas à participação no primeiro trimestre, com má fase reconhecida pelo próprio Kanu, o zagueiro falou sobre a necessidade de ter uma visão mais ampla do início de temporada, não se limitando apenas ao que deu errado.

“Muitas vezes a gente olha o copo vazio, mas disputamos três competições e estamos vivos em duas. Precisamos olhar um todo e o trabalho construído. Passamos dificuldade. Sabia que não seria fácil, mas com muito trabalho conseguimos os resultados e, chegando perto do Brasileiro, estamos em um ponto de amadurecimento grande”, disse.

Na Copa do Brasil, o Bahia precisa fazer um bom jogo de ida contra o Volta Redonda, para ampliar as chances de garantir a classificação, no retorno, na Fonte Nova, provavelmente no dia 26 de abril. Passando por essa fase, o Esquadrão garantiria uma vaga entre os 16 melhores da competição, repetindo a participação do ano passado, quando eliminou o Azuriz nessa fase, mas caiu diante do Athletico Paranaense nas oitavas.

Já a estreia do Brasileiro, no dia 16 de abril é fundamental para que o Esquadrão marque positivamente o retorno à elite e possa afastar a desconfiança sobre as condições competitivas da equipe, potencializada pelas derrotas contra Fortaleza, por 3 a 0, e Sport, por 6 a 0, que escancararam a fragilidade nos confrontos contra equipes mais qualificadas.

Desempenho defensivo 

O retorno de Kanu, há três jogos, após lesão, coincidiu com a adoção do novo esquema. As duas novidades passam mais confiança com relação ao setor defensivo tricolor. Ele avaliou a mudança do sistema.

“Muda o equilíbrio da equipe, que fica mais sustentada. A gente consegue criar mais pelos lados, com o andamento do zagueiro pela esquerda ou pela direita. A linha de quatro (defensores) também é um bom sistema, padrão. O que o professor optar, vamos dar conta do recado”, disse.

O beque participou de metade dos 20 jogos disputados pela equipe principal no ano e o Bahia perdeu apenas uma vez com ele em campo, contra o Sampaio Corrêa, na estreia da Copa do Nordeste. Nos 10 jogos em que ele esteve vetado, foram quatro derrotas.

O aproveitamento do Tricolor nas 10 partidas em que o camisa 4 atuou é de 76,6% dos pontos, com sete triunfos, dois empates e uma derrota. Nos 10 jogos em que esteve fora, entretanto, a realidade foi bem diferente, com 46,6% dos pontos. Sofreu oito gols com Kanu em campo, uma média de 0,8 por partida, metade dos 1,6 de quando não atuou, levando 16 gols em 10 jogos.

“Melhoramos, mas ainda é pouco para o que almejamos. A gente precisa marcar atacando melhor e se comunicar melhor, mas graças a Deus já tem uma evolução”, avaliou.


Fonte: A tarde

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